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Os difusores de óleo tornaram-se cada vez mais um produto básico em muitas casas devido à série de benefícios que oferecem. Esses pequenos dispositivos utilizam óleos essenciais, liberando suas propriedades no ar em uma névoa fina. Muitas vezes servem como ferramentas de relaxamento, promovendo uma sensação geral de tranquilidade. Mas será que eles realmente melhoram a qualidade do ar interior? Esta é uma questão que tem suscitado muito debate. Nesta postagem do blog, vamos nos aprofundar na verdade sobre os difusores de ar, desvendando as evidências, entendendo os mecanismos em jogo e, por fim, revelando o papel que esses dispositivos podem desempenhar em nossa busca pela qualidade ideal do ar interno.
Basicamente, a função principal de um difusor de óleo é dispersar óleos essenciais no ar, preenchendo seu espaço interno com as fragrâncias naturais calmantes dos óleos escolhidos. Ele usa uma combinação de calor, vibração e fluxo de ar para quebrar o óleo essencial em pequenas partículas. Essas partículas são então dispersas em uma névoa fina, prontas para serem absorvidas pelo corpo através do ar que você respira. Alguns difusores utilizam água como meio para transportar óleos para o ar, enquanto outros usam ar frio ou calor.
Quando se trata dos tipos disponíveis, o mercado oferece uma variedade impressionante. Por exemplo, os difusores ultrassônicos usam ondas ultrassônicas para quebrar o óleo em uma névoa fina, enquanto os difusores nebulizadores usam o poder do ar e do vácuo para manter a máxima pureza e força dos óleos.
Esses dispositivos não apenas adicionam um aroma adorável ao seu espaço, mas os óleos essenciais também trazem uma infinidade de benefícios potenciais à saúde. Ele pode ser selecionado com base nas suas necessidades, humor ou até mesmo na hora do dia. Alguns óleos são conhecidos por aliviar o estresse, promover o sono, melhorar o foco ou controlar a dor. Quando usado com cuidado, este difusor pode servir como uma abordagem holística para manter o seu bem-estar.
Ao contrário da crença popular, os difusores de ar fazem mais do que infundir um aroma agradável no ar. Veja o óleo da árvore do chá ou o óleo de eucalipto, por exemplo. Esses óleos possuem excelentes propriedades antimicrobianas. Quando liberados no ar por meio de um difusor, esses óleos podem combater ativamente os germes transportados pelo ar e reduzir significativamente os poluentes do ar interno. O óleo de limão, conhecido por suas propriedades que melhoram o humor e estimulam o sistema imunológico, é outro peso pesado na área de purificação do ar.
Além dos benefícios para a saúde, certos aromas também têm impactos profundos no nosso bem-estar emocional. O aroma calmante da Lavanda, por exemplo, é conhecido por ajudar no sono e no relaxamento. Da mesma forma, aromas cítricos ou de hortelã-pimenta podem ser energizantes e estimulantes. Por último, vale a pena mencionar os benefícios terapêuticos mais sutis dos óleos essenciais. Óleos como Bergamota e Ylang Ylang são conhecidos por possuírem efeitos antidepressivos e ansiolíticos. Quando difundidos, esses óleos podem aliviar drasticamente a sensação de estresse e ansiedade.
Além disso, o aumento da umidade do aparelho pode ser ótimo para aliviar problemas respiratórios, especialmente durante os meses mais secos ou em ambientes com ar condicionado. Porém, o difusor de ar precisa ser dimensionado corretamente para o ambiente em que ficará, e é considerada uma ventilação adequada para evitar umidade excessiva.
Um estudo publicado na Atmospheric Environment examinou “Os efeitos da evaporação de óleos essenciais na qualidade do ar interior”. Este estudo foi conduzido em um ambiente controlado onde os óleos foram difundidos em um escritório. As composições variadas foram levadas em consideração, pois foram encontrados compostos-chave de óleos como limoneno, alfa-pineno e eucaliptol que aumentaram substancialmente após a difusão. Curiosamente, também revelou que a difusão de certos óleos pode até afectar o nível de ozono na sala, variando com diferentes parâmetros ambientais.
Embora o estudo tenha encontrado aspectos positivos no uso de difusores, descobriu que concentrações aumentadas desses compostos químicos poderiam potencialmente reagir com poluentes do ar interno, como o óxido de nitrogênio, levando à formação de poluentes secundários. Notavelmente, na ausência de ventilação adequada, ou quando difundidos por um período prolongado, podem ser produzidos poluentes secundários como o formaldeído. Por isso, os pesquisadores sugeriram cautela e moderação no uso de difusores, principalmente em espaços pequenos e com ventilação inadequada.